terça-feira, 21 de junho de 2011

Regional do Minc e IPHAN oficializa parceria com Ponto de Gestão Compartilhada Fora do Eixo Pará


Casarão Cultural Floresta Sonora e Circuito Polifônico oficializam parceria com Iphan e Regional Norte do Minc com agenda positiva para o Segundo Semestre

A parceria aconteceu na sede da Regional Norte do Minc e Iphan, e se deu em dois momentos. O primeiro aconteceu no dia 14 de junho, e contou com a participação da equipe do Minc e representantes e parceiros do ponto fora do eixo, que apresentaram um painel bem objetivo sobre as suas frentes, o segundo aconteceu hoje (21) com a ex-coordenadora executiva do Iphan, onde pudemos apresentar nossas frentes de trabalho, e a espectativa de firmar parceria com os diversos projetos que estamos desenvolvendo, alguns com apoio da Funarte, Conexão Vivo e Fundação Tancredo Neves, e outras sem apoio de nenhuma especie, que vem se sustentando na guerrilha, e na força de vontade de quem acredita na importância e relevância sociocultural do trampo em que desenvolvemos.
O painel e os diálogos serviu para externar para a regional e Iphan as tecnologias sociais que temos praticado de forma criativa, propositiva e integrada. Foi feito uma atualização para a Regional Minc sobre a estrategia de integração da regional norte do fora do eixo, seu Congresso Norte que vai consolidar um novo ciclo da rede e novas oportunidades que tem muito o que somar na força de trabalho que o Minc e Iphan tem desenvolvido em sua política sociocultural.
Esse dialogo de consolidação da parceria já existia com a Regional deis da experiência dos Pontos de Cultura e sua Comissão Paraense, que já desenvolveram inúmeras ações em parceria com a equipe do Minc Norte, sendo o momento ideal para oficializarmos a parceria na busca de uma agenda positiva de ações, sendo pensadas para esse segundo semestre de 2011, sendo essas: Congresso Fora do Eixo Norte, Festival Marginal, Semana do Audiovisual, Circuito Universitário de Integração Pela Arte, Festival Polifônico, Rock Rio Guamá e Vídeos Conferências pelas sedes do BASA no Norte.

O Ponto de Gestão Compartilhada Fora do Eixo Pará conta com uma forte frente de Memória e Tradição, que tem projetos de grande relevância pelo Pólo Pará do Brasil Memória em Rede, que deis de 2007 vem articulando diversas instituições, coletivos, agentes, professores e pesquisadores que trabalham com tecnologia social de memória e patrimônio material e imaterial, concluindo o primeiro semestre com um importantíssimo momento de dialogo na perspectiva de potencializar e apoiar estes projetos que vem sendo desenvolvidos pelo Ponto: Saberes de Mestres Carpinteiros - Conhecer Para Valorizar, Tribo de Maiandeua, Memória Velha - O Cinema Lendo a História de Belém, projetos que foram apresentados e debatidos entre o Minc e Iphan junto ao Ponto Fora do Eixo Pará, proporcionando um estimulo reciproco entre sociedade civil e governo na proposta de realização integrada.
O Casarão Cultural Floresta Sonora e Circuito Polifônico pretendem dialogar mais com os coletivos que integram o fora do eixo, principalmente os da região norte, no intuito de pensar formas de um trabalho colaborativo que estimule o Minc Norte a atender de forma mais qualificada e criativa os outros estados da região, tendo como compreensão que é integralmente desafiador o trabalho da Regional Norte do Minc se comparada ao trabalho da Regional Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife pelas questões do Valor Amazônico, que vale para todos os seguimentos da cultura da região.
Essa é mais uma flor que vamos regar, fruto de mais de cinco anos realizando projetos nos setores Audiovisual, Teatro, Eco-Design, Permacultura, Mídialivrismo, Musica, Memória e Tradição, Artes Visuais e Produção de Eventos, muitos completamente independentes, que hoje são difundidos em inúmeras redes, e uma em especial conhecida como Circuito Fora do Eixo, que conta com 80 coletivos em todo o país, e esta em 24 das 27 unidades federativas.
Mais informações, acesse: www.circuitopolifonico.blogspot.com

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Encontro Convivência e Cultura de Paz (25 a 27)

MENSAGEM AOS SELECIONADOS
Você foi selecionado(a) para participar do Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz,  organizado colaborativamente pelo Pontão Convivência e Cultura de Paz (Instituto Polis), Ponto de Gestão Compartilhada do Circuito Fora do Eixo Pará e Comissão Paraense de Pontos de Cultura-CPPC.
O Encontro será realizado nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro de 2011 (sexta, sábado e domingo), em Belém-PA, no Parque dos Igarapés (Travessa WE 12 n.º 1000 – bairro do Satélite-Fone: (91) 3248 1718.
Veja aqui a programação e a metodologia do Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz.
Esclarecemos que a lista de selecionados levou em consideração a data de inscrição (encerrada dia 15), a não solicitação de passagem e de hospedagem pelo inscrito, já que os recursos para estes dois itens são limitados e a garantia de um participante por entidade, instituição ou grupo.
Pedimos desculpas pela demora, mas somente ontem tivemos condições de concluir a análise e validação de todos os pedidos de inscrição, com a presença de representante do Instituto Pólis, entidade gestora do Pontão que organiza o Encontro.
Alertamos que o projeto não permite pagamento de passagens aéreas, nem despesas de taxi, mototaxi e assemelhados. Os participantes que demandaram passagem devem comprar o bilhete de vinda e será ressarcido do valor aqui em Belém. O valor total de deslocamento (vinda e volta) não pode ultrapassar R$ 180,00 (Cento e oitenta reais).
Por favor, confirme sua participação no Encontro, respondendo SIM ou NÃO no formulário aqui.
Ou ligue para (91) 9258-2280 (Veridiana), (91) 8154-1386 e (91) 8283-4237.


VEJA:
Mais informações sobre Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz nos sites: http://redecom.wordpress.com/
http://nortedaculturadepaz.blogspot.com/

Encontro Convivência e Cultura de Paz (25 a 27)

SELECIONADOS Encontro Convivência e Cultura de Paz-Pará
PROGRAMAÇÃO-Encontro  Convivência e Cultura de Paz
METODOLOGIA-Encontro Convivência e Cultura de Paz

MENSAGEM AOS SELECIONADOS
Você foi selecionado(a) para participar do Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz, organizado pelo Pontão Convivência e Cultura de Paz (Instituto Polis) e pela Comissão Paraense de Pontos de Cultura-CPPC.
O Encontro será realizado nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro de 2011 (sexta, sábado e domingo), em Belém-PA, no Parque dos Igarapés (Travessa WE 12 n.º 1000 – bairro do Satélite-Fone: (91) 3248 1718.
Veja aqui a programação e a metodologia do Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz.
Esclarecemos que a lista de selecionados levou em consideração a data de inscrição (encerrada dia 15), a não solicitação de passagem e de hospedagem pelo inscrito, já que os recursos para estes dois itens são limitados e a garantia de um participante por entidade, instituição ou grupo.
Pedimos desculpas pela demora, mas somente ontem tivemos condições de concluir a análise e validação de todos os pedidos de inscrição, com a presença de representante do Instituto Pólis, entidade gestora do Pontão que organiza o Encontro.
Alertamos que o projeto não permite pagamento de passagens aéreas, nem despesas de taxi, mototaxi e assemelhados. Os participantes que demandaram passagem devem comprar o bilhete de vinda e será ressarcido do valor aqui em Belém. O valor total de deslocamento (vinda e volta) não pode ultrapassar R$ 180,00 (Cento e oitenta reais).
Por favor, confirme sua participação no Encontro, respondendo SIM ou NÃO no formulário aqui.
Ou ligue para (91) 9258-2280 (Veridiana), (91) 8154-1386 e (91) 8283-4237.

Mais informações sobre Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz nos sites: http://redecom.wordpress.com/
http://nortedaculturadepaz.blogspot.com/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

I Encontro Regional de Políticas Públicas Culturais de Convivência e Paz do Pará.

Nosso encontro vai acontecer no Parquer dos Igarapés - Belém - PA, nos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro, e esta sendo realizado pelo Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Insituto Pólis (São Paulo) em parceria com a rede de articuladores socioculturais locais da regiao norte, Circuito Polifônico, Casarão Cultural Floresta Sonora, Movimento Curupira Antenado e Circuito Fora do Eixo Norte.
Agora é hora de fazer as inscrições valendo galera,
interessad@s fazer inscrição até o dia 15 de fevereiro.
Temos 50 vagas.
O Encontro será realizado nos dia 25,26 e 27 de fevereiro de 2011, no Parque dos Igarapés - Belém -PA.
O Encontro será um espaço de troca de saberes, no qual pretendemos potencializar o conhecimento das Redes entorno das principais políticas públicas culturais nacionais e local, e além de formar multiplicadores em Educação Cultural para a Convivência e Cultura de Paz,  possibilitando uma articulação sistematizada das redes e suas Tecnologias Socioculturais.
A inscrição é gratuita!
INFRAESTRUTURA OFERECIDA: alimentação e hospedagem em alojamento coletivo.

PASSAGENS: serão priorizados na seleção final os participantes que possam arcar com sua passagem. Porém, em caso de necessidade, serão ressarcidos valores de passagens rodoviárias, aéreas e fluviais, desde que previamente autorizadas pela coordenação do encontro.
Contamos com a participação de tod@s!
*Qualquer dúvida entre em contato com o nosso articulador local, Samir Raoni, no e-mail samiraoni@gmail.com, ou com Veridiana Negrini veridiana@polis.org.br

O Encontro Regional do Pólis no Pará - Lista de Inscritos

Informamos que a comissão organizadora do Ponto de Linguagem do Fora do Eixo - PA esta fazendo a seleçãoe  dos pontos de cultura e coletivos inscritos. Muitas foram as inscrições. Dos 80 temos de selecionar 50. São 30 vagas para a Metropolitana de Belém, 5 para o Sul do Pará, 7 para o Marajó e 8 para o extremo paraense.
Caso você seja um selecionado enviaremos um e-mail de confirmação no dia 18/02 ate o final do dia.
Diante da grande demanda esta sendoa difícil fazer a seleção.
Estamos levando em consideração na escolha o histórico de ações, a diversiadade entre os pontos e coletivos inscritos e também a possibilidade de cada um arcar principalmente com as despesas de passagens.
Esperamos contar com a compreensão daqueles e daquelas que, porventura, não forem contemplados.
Convidamos todo(a)s a conheceerem a METODOLOGIA DO ENCONTRO no site do Ponto de Articulação de Cultura de Paz do Norte e Ponto de Linguagem do FdE em http://onortedaculturadepaz.blogspot.com/.
Lembramos que o site estará sempre atualizado com insformaçõess do encontro.

ENCONTROS:
A metodologia utilizada em todo o Encontro será a Artemetodologia das Auscultas que possibilita o diálogo, a construção simbólica do grupo, o desarmamento dos espírito para a compreensão do outro, o mapa da convivência do grupo e a conexão com propostas de mudança de atitudes e do território, além da arte e das poéticas presentes nas linguagens artístico-culturais e na vida como obra de arte.
Serão realizados em dois dias cada encontro. Carga horária: 16 horas

1° Momento: 25/02
Pedagogias de Convivência e cultura de Paz

2° Momento: 26/02
Políticas Públicas e Cultura de Paz

3° Momento: 27/02
Comissão Paraense de Pontos de Cultura e Circuito Fora do Eixo Regional Norte


O local
Nosso encontro vai acontecer no Parquer dos Igarapés - Belém - PA, nos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro, e esta sendo realizado pelo Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Insituto Pólis (São Paulo) em parceria com o Circuito Polifônico, Coletivo Floresta Sonora e Movimento Curupira Antenado, Pontos de articulação de cultura de paz da região norte e ponto de linguagem do Pará no FdE.
O Encontro será um espaço de troca de saberes, no qual pretendemos potencializar o conhecimento das Redes entorno das principais políticas públicas culturais nacionais e local, e além de formar multiplicadores em Educação Cultural para a Convivência e Cultura de Paz,  possibilitando uma articulação sistematizada das redes e suas Tecnologias Socioculturais.

CONFIRA TAMBÉM A LISTA DOS COLETIVOS E PONTOS DE CULTURA INSCRITOS DO SEMINÁRIO.
Participante Ponto de Cultura / Coletivo
ALDO LUCIANO CORRÊA DE LIMA PONTO DE CULTURA KIZOMBA
ALEX DUARTE DA SILVA Ponto de Cultura Cultvida
André Soares Dias Associação Quilombola de Samaúma
ANDREA DE JESUS CHAVES CONEN
Angelo Madson Idade Medi@
ANTONIO BOTELHO REDE CARAJÁS DE COOPERAÇÃO CULTURAL
Carlos José Esteves Gondim Ponto de Cultura Novos Curupiras/Grupo de Ação Ecológica Novos Curupiras.
Claudia Suely Santa Rosa dos Santos Ponto de Cultura Independente Filhos do Quilombo
Cleber Cajun Danças Circulares da Amazônia/Mana-Maní
Cleiton Vieira lopes boi bumba Malhadinho
CLELTON MARQUES BENTES TEATRO E CIDADANIA
Deize Almeida Botelho Pontão Pororoca da Cidadania
DENILSON BATISTA RODRIGUES FERREIRA CARAVANA AFRO-CULTURAL
Dereck Luan Viana de Vasconcelos Ponto de Cultura da Oca
Diógenes Brandão MOCULMA - Movimento Cultural da Marambaia
DULCIDÉIA DA C. PALHETA NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO POPULAR - NUCAP (IAÇÁ)
Eduardo Amaral da Silva Caravana Afro-Cultural / Asconq (Ass. de Consciência Negra Quilombo) Castanhal
ÉLIDA CRISTINA DAS NEVES CARAVANA AFRO-CULTURAL
Eneida de Almeida Melo Ponto no Xingu/Fundação Tocaia
Erivelton Matos de Araujo Arraial do Saber / Inst. Arraial do Pavulagem
Everaldo M Cordeiro Ponto de Cultura Cruzeirinho
Everaldo M Cordeiro GTM Cruzeirinho
Gilzane Morais Magalhaes Aldeia Digital
Guilherme Bueno Pereira
Haroldo de Jesus Oliveira Cine ASPCTRA Casa Digital 17 de Abril
Heluana Quintas de Lima Coletivo Palafita
Herlon de Paiva Souza CONSELHO DE SEGURANÇA DO BAIRRO DA PEDREIRA
homero gunme rede de metareciclagem
homero gunme rede de metareciclagem
Italo Bruno Castro Danças Circulares da Amazônia/Mana-Maní
Jairo Rodrigues da Silva UNEGRO PARÁ
Janete dos Santos Oliveira Caravana Afrocultural
Jeam Carlos Andrade Lopes Pontão de Cultura Acorda
Joana Rita P. Pantoja CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA COMUNITÁRIA-CONSEG
João Claudio Arroyo ISSAR - Instituto Saber Ser
José Carlos Sarmento Pinho Cineclube Popular de Soure
José Maria Reis Pontao de Cultura Rede Amazonica de Protagonismo Juvenil
Laurene da Costa Ataide Ninho do Colibri / Associação Folclórica e Cultural Colibri de Outeiro
liege maria barros de aquino Cultura Movel
lucineide azevedo rodrigues Pontão de Cultura Acorda
Luís Dantas IDS
Luzia Ribeiro Neta Ponto de Cultura a Bruxa Tá Solta
Manoela Souza - Mano Pontão de Cultura Abração: Culturas Solidárias à Comunidades Sustentáveis
Manuel Flávio Cardoso Movimento Curupira Antenado
Marcone Moreira GAM / Galpão de Artes de Marabá
Margareth Pinheiro Gondim Pontão de Cultura Caminhos de Quilombos Trançados com Saberes-Malungu
Maria do Socorro de Azevedo Ponto de Cultura Conquistar/Ong Caminho da Vida
Maria Esperança Alves Danças Circulares da Amazônia/Mana-Maní
Marinilde da Silva Tavares Ponto Kwarahya Assurini
Mateus Moura qUALQUER qUOLETIVO
Mayra Faro Danças Circulares da Amazônia/Mana-Maní
Miguel Chikaoka Fotoativa
Oliveira Assurini Projeto Kwarahya Assurini
OSANA LOPES DOS SANTOS BORGES BIBLIOTECA COMUNITARIA HOZANA LOPES DE ABREU
Osvaldo Ferreira Moésia ACRS-PB - Associação Cultural do Rock do Sertão da Paraíba - Ponto Fora do Eixo
Otoniel Ramos Cruz Circuito Fora do Eixo (Norte)
PATRÍCIA SIMONELY COSTA PONTO NO XINGU - FUNDAÇÃO TOCAIA
Paulo Alex Sarmento Moraes COLETIVO RESISTÊNCIA MARAJOARA
Paulo Alex Sarmento Moraes Coletivo Resistência Marajoara
Rafael Paiva de Oliveira Diaz Movimento Curupira Antenado
Raimundo Magno Cardoso Nascimento Associação Quilombola de África e Laranjituba - Moju
Rita Melém Instituto Cultural Extremo Norte
Susi Rocha Borges Ponto de Cultura Artes do Ypê/ Instituto de Coop. e Prom. Comunitária - ICPC
thiago oliveira ciicuito polifonico
Toriariwa Assurini Projeto Kwarahya Assurini
Uelen Watila Ribeiro dos Santos Gam Galpão de Artes de Marabá
Vanessa Furtado Danças Circulares da Amazônia/Mana-Maní

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Eu, Você, Todos Pela Paz!

Fotos Renata Boniol
O Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Instituto Pólis renovou seu convênio com o Ministério da Cultura para os próximos dois anos, podendo assim dar continuidade ao processo de articulação dos Pontos de Cultura e ampliar parcerias, potencializando as ações em rede. Uma das primeiras ações desse novo ciclo do Pontão foi entrar em contato com todos os membros dos pontos de cultura que articularam Rodas de Convivência e Cultura de Paz – Auscultas Socioculturais realizadas em 2008 e 2009 para participarem do Encontro de Ponteir@s Multiplicadores de Convivência e Paz, entre os dias 18 a 20 de junho em Bragança-Paulista, no estado de São Paulo.
Foram reunidos 28 ponteir@s de todo Brasil, que participaram das Rodas de Convivência realizadas nos anos de 2008 e 2009.
O intuito do Pontão foi proporcionar um compartilhamento de saberes, na perspectiva de uma construção coletiva e co-responsável para uma sociedade orientada pela prática do respeito, da solidariedade e dos valores da cultura de paz; e além disso pretendeu-se através da artemetodologia fundamentar ação-reflexão-ação, tendo como proposta instrumentar os participantes a transmitir valores, artes e saberes voltados para uma Cultura de Paz, que legitima o fazer e a cidadania culturais.
Por isso que o Pontão teve como forma de seleção pessoas que já tivessem desenvolvido ações que tivessem como tema a cultura de paz, e que pudesse participar deste encontro e potencializar a multiplicação de convivência e paz em seu território.
O dia 18 foi para recepcionar os ponteir@s que vinham de todos os cantos do Brasil. Eu em especial vim de Belém do Pará, meu vôo estava marcado para as 08:00hs da manhã, mas na hora de fazer check in à agente de viagem não encontrou meu nome que geralmente vem como Silva Samir ou Samir Silva, e ela não encontrou com nenhum dos dois, depois de mais de 30 minutos de procura ela resolveu me encaminhar a central da gool, onde esperei uma fila de mais 30 minutos, quando a outra agente achou meu nome ela disse que estava como Raoni Samir, a essa altura eram 09:00 hs em ponto, e não dava mais para eu embarcar no avião, ela me pediu desculpas e disse que ia me colocar no Vôo de 15:20 hs com chegada em São Paulo as 19:30 hs. Com essa situação em meu caminho não desanimei, fui para a internet e enviei um e-mail para o instituto pólis explicando o ocorrido e pedindo informações do que fazer, já que o ônibus ia sair do pólis com todos rumo a Bragança-Paulista as 16hs.
Wanda me ligou e disse que quando eu chegasse na pauliceia ia ter um taxista com uma placa pólis na mão, disse que ele ia me levar para a rodoviária do Tiete, e lá devia pegar um ônibus com destino a Bragança-Paulista, disse que assim que eu chegasse em Bragança-Paulista eu devia pegar um taxi para o Hotel Santo Agostinho. Fiz exatamente tudo que me foi instruído. No caminho que me levava para o encontro aos agentes da paz, meu olhar ia se deparando com tantas violências urbanas: transito violento, prostituição e frieza nos olhares perdidos da grande cidade composta de pitadas de solidão. Mas meu eu não buscava isso, eu tinha como margem de meu olhar outros olhares que transmitissem encanto e aconchego, e assim se desenhou aquele caminho, que já preparava meu espirito para esses três dias de trocas e lapidações dessa cultura de paz, pedra filosofal do nosso século.
Cheguei no Hotel Santo Agostinho por volta de 23:30 horas, me acomodei em meu quarto, e fiquei sabendo que as 19:30 hs havia acontecido a Ceia de Harmonia – A Paz é o Caminho, e para finalizar aquele ciclo de chegada e acolhimento foram brasear e aconchegar as moléculas na Fogueira da Paz que iniciou as 22hs e terminou as 23:30hs a hora que eu cheguei no hotel.
Deixei minhas coisas no quarto e fui cumprimentar todos os amigos e conhecer os outros participantes.
Veridiana providenciou algo para eu comer e depois fui dormir para no outro dia iniciarmos com a Apreciação Auscultatória I: Experiência Criativa e Expressão Poética, todos os momentos sempre regada com dinâmicas e muito encantamento. Toda essa magia proporcionou um envolvimento muito grande entre todos. O que estimulou muitos momentos iluminados por depoimentos e histórias de vida que deram novos tons em nosso papel de vida e registro dos dias que sempre nos tocam como tinta de vida pintando por onde passa a expressão que fala por todos os sentidos, com todo o sentir, permitir que a cultura de paz seja regada pelos jardineiros da paz.
Pela manhã iniciamos o encontro com a vivência Sentidos da Paz, dinâmica onde aio invés de falarmos de onde eramos, de qual ponto d cultura e o que fazíamos, fomos convidados a ficar 15 minutos em pleno estado meditativo, em silêncio, após essa canalização regada por frases de Dalai- Lama semeada pela oficineira Martha Lemos abrimos os olhos e fomos convidados a escrever uma palavra, frase, texto no bloco de anotações dado pelo pólis. Aqueles 15 minutos foi tão tocante, profundo para mim, pensei e respirei a existência o universo suas partículas de amor incondicional, invisível que quando olhei para a caneta e o papel a primeira palavra que me veio na mente foi silêncio, seguido dela uma frase se expressou em meus sentidos: O silêncio cura. Foi quando comecei a escrever o texto que segue em baixo:
“Silenciar as várias vozes para ouvir a voz traduzir o meu espirito.
Fechar os olhos para dentro de mim é desanuviar, é me reconhecer em minha ecologia interna, em meu conectar com aquilo que faz sentido (sistemicamente), tornando cada partícula oxigenada pela respiração em uma ecologia profundo, hoje minha, ontem sua”.
No seguir do  encontro os ponteiros falaram sobre tecnologias socioculturais de convivência e cultura de paz com enfase a transformação social, diversidade cultural e sustentabilidade em seu sentido amplo, vendo-a como sonho do bem-viver, como equilíbrio dinâmico com o outro e com o meio ambiente, semeando a harmonia entre os diferentes.
Levantamos nas auscultas socioculturais um consenso do caminho que devemos seguir para uma cultura de paz, e ele é aposto a todo e qualquer tipo de violência, opondo-se a tudo o que sugere desequilíbrio, competição, conflito, ganância, individualismo, domínio, destruição, expropriação e conquistas materiais indevidas e desequilibradas em termos de mudança e transformação da sociedade ou do ambiente. Assim, o que destacamos como valor da construção de uma cultura de paz no sentido mais generoso e amplo foi proporcionar uma nova maneira igualitária, livre, justa, inclusiva e solidária visando a união das pessoas na construção de seu mundo social, ao mesmo tempo em que lidam, manejam ou transformam sustentavelmente os ambientes onde vivem e que dependem para viver e conviver, e a cultura de paz deve ser uma semente regada por esses valores. Essa foi nossa ação coletiva desenhar sonhos possíveis para as Politicas de Paz.
Essa marginalidade que vivemos, no sentido de viver a margem de um sistema que exclui e que tem uma estrutura que precisa ser reinventada por todos que integram sua estrutura, nos propõe duas opções 1) a decisão pela mudança de paradigma indo ao encontro da uma cultura de sustentabilidade e paz; 2) uma padronização do pensamento, do comportamento e da forma negativista de lidar com essa atual crise que de percepção que vivemos nessa era. Esse é um assunto que deve estar sendo debatido em todos os lugares possíveis.
Devemos nos perguntar mais vezes: Qual cultura queremos de fato vivenciar? E o que fazer para obter mudanças nesses essenciais para essa Cultura de Paz?
Todas essas questões apontaram para alguns diagnósticos.
1)Que todo ponto de cultura é um Ponto de Paz
2)Que temos de ter como referência ao menos uma pessoa de cada ponto de cultura dos mais de 2500 existentes no Brasil para fazer esse intercâmbio de tecnologias sociais e desafios na promoção da cultura de paz.
3)Da necessidade da integração de uma Rede Nacional de Cultura de Paz, tendo em vista todos esses agentes já identificados na Rede de Pontos de Cultura, tendo como ponte o Gt de Cultura de Paz iniciado na Teia de 2008 que teve como primeira ação a criação de uma rede virtual com principio de gestão compartilhada que no primeiro momento colocou todos que participaram do GT de Cultura de Paz da Teia 2008, mas que agora com esse Encontro de Ponteiros de Convivência e Cultura de Paz que aconteceu em Bragança-Paulista vai ser incluso todos os participantes nessa lista http://groups.google.com.br/group/pontos-de-paz e o e-mail pontosdepaz@googlegroups.com.
Esses são temas que vem dentro de uma proposta de cidadania cultural e cultura de paz que tende a se fortalecer se levada em consideração os territórios.
O Instituto Refazenda participou do encontro representado pelo Samir Raoni, Gestor de Educação e Cultura que levou a Permacultura como tecnologia social geradora de uma cultura de paz, tendo sua vivência pratica como exemplo dessa cultura permanente através da
Valorização da natureza e tendo os princípios éticos da permacultura como matriz de nossas ações: cuidado com a terra, cuidado com as pessoas e partilha justa.
Destacando que o objetivo do instituto é exercer princípios de sustentabilidade, envolvendo os aspectos ambientais e suas repercussões econômicas, sociais e culturais.
E apresentando a missão do instituto que é sempre formar um exemplo vivo de um ambiente que trabalha de forma harmoniosa com a natureza. Tendo as 7 pétalas de desenvolvimento, sendo elas :
1. Manejo da terra e da natureza
2.  Espaço Construído 
3. Ferramentas e Tecnologia
4. Educação e Cultura
5. Saúde e Bem-Estar Espiritual
6. Economia e Finanças
7.Posse da terra e governo comunitário
Samir Raoni apresentou aos participantes os sete campos que norteiam todas as atividades do Instituto e são trabalhados através de consultorias, vivências, palestras, oficinas e principalmente através do exemplo, seja ele no dia-a-dia de cada integrante do Instituto ou na forma de ensino e aprendizado. Compartilhou que o Instituto Refazenda esta fortalecendo essa rede com os projetos do instituto, entre eles o Refazendo o Mundo Com Orgânicos, pois tais produtos trazem muitos benefícios sociais, medicinais e ambientais. Diz que essa é uma grande semente de uma cultura de paz, pacífica para buscar melhorias seja na cidade ou no campo. Pois todos nós, seres humanos, precisamos acreditamos que através do exemplo há uma maior possibilidade de alcançar nosso objetivo principal e, utilizando os princípios da Permacultura, buscamos ser um exemplo “vivo” e bastante prático, seja no consumo, na consultoria ou na produção de alimentos orgânicos, para que as pessoas não tenham receio de fazer parte dessa nova cultura que só traz benefícios para toda humanidade.
Em conversa com a equipe do Instituto Pólis, Samir vai ajudar na realização da Formação de Agentes de Paz – Compartilhando a metodologia de Convivência e Cultura de Paz através da ausculta sociocultural no Pará, prevista para o segundo semestre. Samir vai articular essa ação juntamente com os outros membro da Comissão Paraense de Pontos de Cultura, os outros Gestores do Instituto Refazenda e os movimentos sociais parceioros.
O mais interessante do encontro é que participaram diversos pontos de cultura do Brasil, tendo Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará e São Paulo. Cada um desses estados tem vários agentes que nos seu cotidiano praticam a cultura de paz, trazendo para o encontro a memória e a história de suas comunidades, cada qual desenvolve uma tecnologia social para sua realidade bio-regional, através de uma ótica mais coletiva, solidária e participativa.
Serviço: Encontro de Ponteiros de Convivência e Cultura de Paz de 18 a 20 de 2010 em Bragança-Paulista, São Paulo
Objetivo: Visando fortalecer conceitos, valores, práticas, e métodos de convivência e cultura de paz tendo como participantes membros de Pontos de Cultura que participaram das Rodas de Convivência e Cultura de Paz – Auscultas Socioculturais, realizadas nos anos de 2008 e 2009.
O encontro foi a oportunidade de rever vários amigos como Mãe Beth de Oxum do Ponto de Cultura Coco da Umbigada(Olinda-PE), Lucimar Weil do Ponto de Cultura Pé Na Taba de Manaus (AM), Davy do Ponto de Cultura Campus Avançado de Niterói (RJ), Tim do Hip Hop (SP) e Veridia, Martha, Wanda e Hamilton do Pontão ded Convivência e Cultura de Paz (SP),  e conhecer outros como Marina Duarte do Pontão 7 cidades de Diadema(SP), Carla da Casa do Hip Hop e Jackson Burn do Ponto de Cultura Diversas (Porto Alegre), Alexandre Luiz do Ponto de Cultura Palavras Visiveis e Alê Scarpim.

O REENCANTAMENTO DO MUNDO COMEÇA EM VOCÊ

Roda de Conversa - Arte e Indentidade Cultural na construção de um Mundo Solidário
Por Samir Raoni
A Arte tem um poder de reencantar o mundo? Para que serve a Arte? Ela possibilita conexões com outras possibilidades do existir ao ampliar a sensibilidade e a imaginação? Qual seu papel nos contextos sociais e históricos ao trazer novos elementos identitários ao cenário civilizatório de uma região, país ou do planeta? Qual a sua contribuição para uma cultura do ser e para a criação de outras visões de mundo? Essas foram algumas das perguntas norteadoras da vivência Arte e Cultura Pelo Reencantamento do Mundo realizada pelo Coletivo Samaúma de 23 à 25 de Outubro no Instituto Refazenda – Unidade Demonstrativa de Permacultura, localizado no município de Santa Barbara, PA.
A Vivência foi inspirada no Caderno de Proposições para o Século XXI, Rede Mundial Artistas em Aliança, escrito pelos artistas Hamilton Faria, Pedro Garcia, Bené Fonteles e Dan Baron.
Poliálogo - A Conexão Arte Sociedade
O objetivo foi desenvolver o intuir entre os envolvidos, ampliando a percepção através de rodas musicais, cantos e danças envolvendo o corpo na ampliação dos sentidos através da Yoga, Alimentação Vegetariana Orgânica e Ecologica, Poliálogos Tematicos, Roda de Musicas, Danças Intuitivas e Cine-Consciência pudemos evoluir coletivamente, sempre polarizando a importância de desenvolvesse em grupo.
O Instituto como uma aldeia, com demandas diárias de colher e preparar o alimento, necessita de práticas diárias que geraram relações mais intimas e humanas, permitindo que o encantamento se manifeste com amor e amizade. Praticar é a chave para a construção, é o portal para o Reencantamento do mundo.
Nessa Aldeia Coletiva precisamos nos (re)conhecer enquanto única unidade. Unidade que transpira a necessidade de desacelerar, de sentir o sol, vê-lo nascer, circundar no céu de forma cíclica para ao fim da tarde pôr-se com nuvens purpuras, dando lugar as estrelas e seu céu infinito de uma lua que de tão nova faz renascer um outro encantamento para o mundo através das relações humanas, fazendo dos olhos da arte suas mais plurais linguagens, expressão universal, capaz de reiventar a vida com poesia e encantamento.
Roda de Conversa - Arte, Cultura e Práticas Solidárias Pelo Reencantamento do Mundo
A vivência se ramificou em Nove Momentos
O primeiro foi no dia vinte e três pela tarde, regada por uma acolhida purificadora no igarapé da comunidade São João Batista, acompanhado de violão e poesias nascentes. O Segundo momento iniciou no dia vinte e quatro, na manhã da Roda do Despertar com Yoga e Cantos de Mantras. O Quarto momento aconteceu pela noite na sessão Cine-Consciência com documentários sobre Espiritualidade, Ecologia e Arte. O quinto momento aconteceu pela manhã do dia vinte e cinco com danças e cantos intuitivos, dinâmica que proporcionou um despertar aos sentidos. O sexto momento aconteceu no circulo d’alma após ter passado na trilha da floresta, indo para as nascentes do Igarapé. Lá realizamos uma Roda de Diálogos sobre O VII Congresso Mundial da IDEA 2010. Congresso que surge na necessidade de celebrar e praticar a diversidade cultural como uma garantia pela democracia viva e participativa; e a necessidade de abraçar pedagogias baseadas nas artes e em nossas linguagens, saberes e técnicas de transformação para democratizar nossas comunidades e nosso mundo. O sétimo momento aconteceu no fim da tarde, os raios de sol douravam o céu enquanto debatíamos mais um capitulo do livro ‘Arte e Identidade Cultural’, tema que gerou vários depoimentos do grupo. O oitavo momento foi a noite com a exibição do longa metragem La Bele Vert, uma genial comédia francesa de ficção científica com temática ufológica. A trama toda é centrada em Mila, uma extraterrestre de 150 anos e cinco filhos, que vem à Terra como parte de uma coalização intergaláctica. De um planeta adiantadíssimo, a alienígena vem para nos trazer uma mensagem de harmonia com a natureza. O nono momento foi o circulo de encerramento, mandala humana que permitiu avaliarmos o desenvolvimento de nosso encantamento e aprimoramento interno.

Elos que se fortalecem
Samir Raoni, coordenador de Cultura de Paz do Coletivo Samaúma esteve em Agosto em São Paulo em motivo do III Fórum do Brasil Memória em Rede representando a ONG Argonautas Ambientalistas da Amazônia, na oportunidade fez visita ao Instituto Pólis, realizadores do Pontão Convivência e Cultura de Paz parceira dos Argonautas, realizadores do Pontão de Cultura Rede Amazônica de protagonismo Juvenil. A visita veio sendo construída deis de Outubro de 2008, quando o Pontão Pólis veio a Belém realizar a ‘Roda de Conversa’ com o Pontão Argonautas.
Hamilton Faria, coordenador do Pontão Pólis presenteou Samir Raoni com vinte livros ‘Arte e Cultura Pelo Reencantamento do Mundo’ a um acervo de metodologias socioculturais que contribuiu para a inspiração da vivência.

I Seminário de Tecnologias Socioculturais de Pontos de Cultura (2009)


Vídeo do seminário.

O I Encontro de Tecnologias Socioculturais de Pontos de Cultura realizado pelo Instituto Polis nos dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro Reuniu representantes de Pontos de Cultura do Pará, Bahia, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo.
A realização do Seminário de Tecnologias Socioculturais promoveu a criação de uma nova cultura de participação para o desenvolvimento sustentável, por meio das trocas de experiências e saberes em tecnologias socioculturais, e da articulação entre os Pontos de Cultura na difusão dos produtos culturais produzidos por eles, para se apropriarem das tecnologias socioculturais a partir de suas práticas, para uma convivência com princípios claros que potencializam ações de resistência, de interculturalidade e de construção de paradigmas.
Para isso, durante dois dias, contamos com a participação de especialistas em Tecnologias Sociais/Culturais (Socioculturais), bem como de pessoas que atuam nos Pontos de Cultura. Estiveram presentes gestores de instituições públicas e privadas, lideranças comunitárias, empreendedores sociais e de organizações de pesquisa. A metodologia contemplou a experiência e as formulações, as auscultas socioculturais e o conceito de ‘desenvolver-se com arte’ (criado pelo Instituto Pólis e apropriado pelo Pontão de Convivência e Cultura de Paz).
Considerando o cenário artístico e cultural para o desenvolvimento das reflexões; os debates foram permeados por apresentações artísticas e culturais (roda de histórias, cirandas, expressões artísticas, testemunhos, experiências poéticas, etc). O evento contou também com a exposição de produtos artesanais manufaturados.
O objetivo deste seminário foi estabelecer parâmetros conceituais para a compreensão das Tecnologias Socioculturais existentes, ou em construção, integrando diferentes saberes e apresentando publicamente experiências inovadoras. O Seminário proporcionou e potencializou a troca de informações e conhecimento entre as tecnologias desenvolvidas pelos Pontos de Cultura, entre lideranças regionais e instituições que trabalham com Tecnologias Sociais numa perspectiva de promoção do desenvolvimento.

Ação em REDE envolve movimentos sociais de vários estados do Brasil

APJCC realiza sessão pelo Dia Mundial da Cultura de Paz em Parceria com outros estados brasileiros.
 
Por Samir Raoni (APJCC-2010)
 
Dia Internacional da Paz é celebrado em 21 de Setembro, e teve sua primeira manifestação em 30 de novembro de 1981, pela ONU. Nesse dia o mundo mundo pede que todos os seres pratiquem a paz – mesmo que seja um grande desafio vivencia-la plenamente, afinal, não é porque é dia internacional da paz que vamos conseguir esquecer toda a violência existente no mundo, mas não podemos deixar de considerar que esse é um bom dia para olharmos a importância de cultiva-la, tentar estabelecer uma outra relação com os seres que viventes.
O Dia Internacional da Paz vai acontecer de 21 a 26 de setembro e tem sido construído por vários seguimentos da cultura do Brasil de forma colaborativa, através de uma Grande Ação em Rede, envolvendo Pontos de Cultura, Movimentos Socioculturas e Organizações Não-Governamentais de várias regiões do país que chegam para somar nessa grande ação planejada deis do  Encontro de Ponteir@s da Cultura de Paz realizada pelo Instituto Pólis que é Pontão de Cultura de Paz em São Paulo, sendo referência em metodologias, mapeamento e sistematização de metodologias e ações que emergem para uma transformação social regada pela Cultura de Paz.
O intuito de realizar uma ação colaborativamente com vários atores sociais no Dia Internacional da Cultura de Paz é proporcionar um compartilhamento de saberes, na perspectiva de uma construção coletiva e co-responsável para uma sociedade orientada pela prática do respeito, da solidariedade e dos valores da cultura de paz; além de fundamentar ação-reflexão-ação, tendo como proposta instrumentar essas ações para que elas envolvam o máximo de agentes de transformação de base possível, permeando a transmissão de valores, artes e saberes voltados para uma Cultura emergente para sustentabilidades humanas, que legitima o fazer e a cidadania culturais.
Estamos em diálogo através de e-mail, skype, msn deis de junho tecendo esse grande Boom Pela Paz. E agora, no mês de Setembro teremos inúmeras atividades acontecendo, podendo ser acompanhadas pelo blog GT Cultura de Paz ou pelo Portal da Rede Norte de Cineclubes.
A Comissão Nacional de Pontos de Cultura através de seu Grupo de Trabalho de Cultura de Paz fez algumas propostas na lista, discutidas no Congresso Internacional de Drama Teatro e Educação (IDEA) e em outros fóruns e espaços de referido interesse temas importantes que apontem nessa direção, e muitas propostas foram apresentadas e as que pareciam mais urgentes de serem materializadas foram aprovadas, e um dos resultados que vale citar aqui nesse espaço é a Carta de Cultura e Educação Transformadora com alguns nortes temáticos destas práticas.
Nosso proposito é que cada envolvido realize alguma ação que tenha a cultura de paz como proposta, as linguagens podem e devem ser as mais diversas possíveis: teatro, dança, poesia, grafite, artes visuais, no caso da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC), optamos pelo audiovisual.
A Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema faz coro a Rede Nacional de Pontos de Cultura que conta com mais de 2.700 pontos de cultura em todo o país, convidando todos os amantes da sétima arte a participar da sessão do filme “Tempos de Paz’, de Daniel Filho, nesta sexta-feira, a partir das 18h00 no Restaurante Popular de Ananindeua.
Essa sessão visa somar nessa grande Ciranda pela Paz! Vamos irradiar essa luz, praticando um outro mundo mais humano, fraterno, solidário, possível!
Confira a sessão (AQUI)

Sessão pelo Dia Internacional da Cultura de Paz

 
Parceria entre APJCC e Cine Argonautas, exibe “Tempos de Paz”
 
Por Samir Raoni (APJCC-2010) 
O próximo dia 17 de setembro marca o novo ciclo de exibição do Cine Argonautas que inicia com o filme. “Tempos de Paz” de Daniel Filho, a sessão integra a programação em rede do Dia Internacional da Cultura de Paz (aqui), Realizado pela Comissão Nacional de Pontos de Cultura através de seu Grupo de Trabalho de Cultura de Paz na qual a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema é parceira.
A sessão também faz coro a mostra “Curta a Cultura de Paz” que acontece no dia 21 de setembro no Instituto Pólis – Pontão de Cultura de Paz. Importante lembrar o dia conta com inúmeras manifestações e praticas pela Cultura de Paz dos mais diversos pontos de cultura e movimentos sociais do Brasil. Em Belém a APJCC realiza sessão em parceria com o Cine Argonautas, que realiza sessões todas as sextas-feiras no Restaurante Popular de Ananindeua (localizado na cidade nova VI), sempre com entrada franca.
A curadoria do Cine será feita colaborativamente entre os Argonautas e a APJCC, e nesses semestre exibirá, grandes obras da cinematografia mundial, passando pela produção paraense, brasileira, americana, europeia, oriental e pelo cinema de animação. Para dar início à programação, o filme Tempos de Paz do cineasta brasileiro Daniel Filho, que tem feito um belo trabalho nessa arte chamado cinema. O filme não gerou uma grande repercussão no cinema comercial, e suas imagens em movimento ainda continuam inéditas para muitos cinéfilos, e cabe a nós difusores dessa arte tão preciosa, revelar o olhar daqueles que ainda não se permitiram deslumbrar-se com essa janela visionária.
Sessão: Tempos de Paz
Em abril de 1945 os combates da 2º Guerra Mundial já cessavam na Europa, mas o Brasil ainda estava tecnicamente em guerra. O combate entre Segismundo, interrogador alfandegário e ex-torturador da polícia política de Getúlio Vargas, com o ex-ator polonês Clausewitz, confundido com um nazista fugitivo, se desenrola na sala de imigração do porto do Rio de Janeiro. Tudo porque o fim da Guerra, por ironia do destino, é o que tira a paz de Segismundo. Ele teme a vingança de seus ex-prisioneiros. E hoje chefe da imigração na Alfândega do Rio de Janeiro, Segismundo é quem decide quem entra ou não no país. Clausewitz terá que usar todo o seu talento de ator para provar que não é um seguidor de Hitler. O filme retrata um período crítico da história brasileira e fala do maniqueísmo e da luta pela vida.
 
SERVIÇO
Cine Argonautas apresenta “Tempos de Paz”, de Daniel Filho
Data: 17 de setembro (sexta-feira)
Horário: 18h
Local: Restaurante Popular de Ananindeua – Cidade Nova VI
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC e Cine Argonautas
Parceria: Secretária de Meio Ambiente de Ananindeua e RNC
Comentários: Samir Raoni

Articulador do norte realiza Intercâmbio Sociocultural com pontos de São Paulo


Argonautas faz visita ao Pontão Cultura e Convivência de Paz

Após ter participado do III Fórum do Brasil Memória em Rede, que aconteceu no SESC Vila Mariana no período de 19 a 21 de agosto, o jovem Samir Raoni, cordenador do Programa de Protagonismo Juvenil dos Argonautas e facilitador do projeto Pontão de Cultura Rede Amazônica de Protagonismo Juvenil, aproveitou a presença em São Paulo para cumprir uma agenda de visitas a parceiros.Papa Xibé Samir Raoni que deis de 2008 vem construindo essa visita junto ao Pólis através de Martha Lemos e Veridiana Negrine, Coordenadoras do Pontão Convivência e Cultura de Paz.
A primeira visita aconteceu na manhã de segunda-feira, dia 24 de agosto, junto à equipe da Revista Viração que já é parceira dos Argonautas desde 2005. Pela tarde foi a vez do Instituto Pólis receber a visita do
O momento possibilitou a troca de experiências e a retomada de projetos que vem sendo amadurecidos deis de 2008, quando Martha e Veridiana foram realizar a Roda de Conversa pelo Projeto Pontão Convivência e Cultura de Paz em Belém do Pará, terra das Mangueiras e do Carimbó. A Roda de Conversa reuniu lideranças juvenis dos mais variados seguimentos de juventude que refletiram a contribuição dos seus movimentos e expressões para a construção da cultura de paz.
Uma das possibilidades que as duas entidades vem amadurecendo é o Projeto Interações Estéticas em Pontos de Cultura que visa o contato de artistas com as atividades socioculturais desempenhadas pelos pontos culturais.
Na oportunidade o Poeta e Conselheiro do Instituto Pólis, Hamilton Faria deixou o convite para a construção do Encontro Internacional de Arte Educação – IDEA, evento de fundamental importância para consolidar um mundo mais Responsável, Plural e Solidário, trazendo para superfície o reencantamento do mundo através de uma sociedade pautada numa cidadania mundial, no respeito à diferença, na sustentabilidade do planeta e na cultura de paz, concluí Hamilton Faria.
A equipe do Instituto Pólis se organiza por área de atuação, diz Martha Lemos. O Pólis – Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais é uma Organização-Não-Governamental de atuação nacional, constituída como associação civil sem fins lucrativos, apartidária, pluralista e reconhecida como entidade de utilidade pública nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Fundado em 1987, a cidade e a atuação no campo das políticas públicas e do desenvolvimento local definem a sua identidade.
A cidadania, como conquista democrática, é o eixo articulador de sua intervenção dirigida à construção de cidades justas, sustentáveis e democráticas.
Para saber mais sobre os projetos e propostas do Instituto Pólis acesse: www.polis.org.br / www.convivenciaepaz.orb.br
Para saber mais sobre o Pontão de Cultura Rede Amazônica de Protagonismo Juvenil acesse: www.redejuvenil.com.br / www.redeamazoniauvenil.ning.com
(91) 8181- 4994
Próximas visita de Samir Raoni, Facilitador Pontão de Cultura Rede Juvenil
26 de Agosto, 10 horas – Museu da Pessoa
26 de Agosto, 16 horas – Cineclube Atibaia
27 de Agosto, 10 horas – Revista Onda Jovem
27 de Agosto, 14 horas – FUNART
27 de Agosto, 10 horas – Ponto de Cultura Mídias Livres
28 de Agosto, 10 Horas – TEIA Regional – Pontos de Cultura de São Paulo.

Roda de Convivência e Cultura de Paz chega ao Portal da Amazônia


A Roda de Convivência e Cultura de Paz chegou à Belém do Pará, cidade considerada o Portal da Amazônia, em 17 de outubro para desenvolver a atividade no Ponto de Cultura Argonautas. Os Argonautas surgiram nos anos 90, em uma conjuntura de intensos debates e abertura da sociedade civil para a questão ambiental na Amazônia, no contexto da Eco 92. De 1989 a 1991, a realização de Encontros Nacionais Estudantis na Universidade Federal do Pará e Universidade Federal do Maranhão e o Encontro Nacional dos Povos da Floresta (coordenado pela CUT-CPT-CDDH) para discutir a questão, deram origem ao núcleo ambientalista que formou os Argonautas, em agosto de 1992 e lançou o Manifesto Eco-universitário no campus da UFPA. A atividade sensibilizou militantes dos movimentos sociais e chamou a atenção para a necessidade da sociedade civil local em se articular e participar ativamente das discussões de ações de defesa do meio ambiente e da Amazônia, mobilizando a comunidade para a consolidação da cidadania, da democracia participativa e do desenvolvimento sustentável.
A equipe das oficineiras chegou à Belém em um momento fundamental na história da cidade e de seus moradores: o período da celebração do Círio de Nazaré. Expressão de fé adotada pelo povo paraense que se destaca pela romaria dos fiéis, exibe também apresentações de músicas e danças. Conforme o relato dos próprios paraenses, participantes da Roda de Convivência, o Círio é um pedido de Paz ao Mundo; uma manifestação de alegria e gratidão na perspectiva da fé cristã, devoção e calor humano. Reflete a magnitude de uma festa popular considerada mais importante que o próprio Natal, no qual todos transcendem a própria humanidade em louvor e entrega ao sagrado, via feminino, concretizado na imagem da Nossa Senhora de Nazaré.
A Roda começou ao ar livre. Para que o grupo se aproximasse, foi posto em prática um jogo de reconhecimento em que todos e todas participaram ativamente. Em seguida, compuseram o mapa da convivência, onde o tema da Cultura de Paz surgiu naturalmente, revelando um forte sentimento de companheirismo e solidariedade. Sobre o conceito de convivência um dos participantes afirmou: “O conflito também gera aprendizado, está para o desenvolvimento, você só consegue se desenvolver se dialoga. O conflito dentro da convivência é irrefutável porque como eu costumo falar todo consenso absoluto é burro, então você precisa dialogar, entrar em conflito às vezes para poder avançar.” José Maria Reis, o ZehMa, do Argonautas.
“A cultura de paz une pessoas de diversos lugares, regiões e municípios no seu bem comum. No meu caso, o esporte (skate) as pessoas passam tempos sem se ver, mas acabam se confraternizando naquele evento que acontece. É passado, transmitido, uma energia positiva, conversando, trocando idéia (…) não deixa de estar inserido nisso, na cultura de paz, várias culturas diferentes, juntos ali e confraternizando, naquele evento”, Joélsio Araújo Silva, jovem presidente do Movimento dos Skatistas.
No momento em que os participantes são orientados pelas oficineiras a escolher o objeto que pudesse revelar a compreensão do grupo sobre a Cultura de Paz, soam os sinos da Basílica e todos lembram a importância, para o povo paraense, das celebrações do Cirio de Nazaré. “Pra mim a paz é essa ciranda, o que você pode passar no abraço. Ela começa em ti, mas não termina em ti (…) Então essa Roda simboliza exatamente isso, todo mundo veio para cá para entender exatamente o que é (…). Essa relação cria a paz que se estabelece, que é transmitida por cada um de nós somos. A gente conecta num olhar, numa ação e isso fica. Então a paz está simbolizada por essa conexão, por essa harmonia, por essa cultura de paz que começa e não termina”, afirma Samir Raoni, do Argonautas.
Depois de muito conversarem, o grupo escolhe como objeto simbólico a água. Sobre esta escolha, Nahyzze Nascimento, dá um depoimento emblemático: “Tenho 27 anos e vou todos os anos a Macapá. Lá vi uma ilha crescer, era pequenina e agora está imensa. Eu perguntei a meu pai como isso acontecia e ele disse que o passarinho vai e vem levando pequenos pedaços de plantas e aquilo vai crescendo, crescendo. Estamos no meio da água, encontramos um banco de areia e as sementes vão caindo e brotando, os passarinhos vão ajudando espalhando. Por isso escolho a água. Isso é um processo muito comum na Amazônia, as ilhas nascem aparentemente do nada”.
Com a Roda se aproximando do final, os jovens compartilharam suas impressões. Eles destacaram a importância de frear a correria diária para se ouvir, dialogar e se conhecer. Parar, sentar e escutar o outro, o que torna o momento mágico e possibilita viver intensamente tudo que a Roda pode proporcionar. Momento que contribui para a construção da cidadania, a militância na área ambiental e em tantas outras representadas ali.
Dos diálogos, idéias e percepções que vieram à tona na Roda, surgem como propostas a ampliação do Programa Cultura Viva para intercâmbio entre pontos de cultura regionais e interestaduais; o incentivo às micro políticas culturais de articulação local, entre os pontos de cultura, para construção e fortalecimento das metodologias artístico-culturais desenvolvidas nos coletivos; e a atenção as diferenças étnico-raciais dos povos que compõem o norte do Brasil visando abrir canais de comunicação com o poder público local e estadual para amplo alcance da igualdade racial e de gênero.
O grupo pede também que as oficineiras falem um pouco sobre a experiência das outras Rodas de Conversa já realizadas pelo Pontão, como uma maneira de conhecer a realidade cultural de outros jovens brasileiros. Um dos participantes observa a necessidade de manter os diálogos interculturais que favorecem a criação de políticas públicas na cultura. Ele propõe também um intercâmbio com o Pontão de Convivência e Cultura de Paz, a partir de uma visita de alguns jovens de Belém para aproximação ou realização de oficinas no Instituto Pólis.
O encontro se encerra com a apresentação das meninas do Conexão Feminina, que com suas músicas retratam a condição da mulher, os valores femininos, bem como a desigualdade de gênero.
Para mais informações sobre os Argonautas, acesse www.argonautas.org.br